CÂMBIO CVT
CVT é a sigla, em inglês, para “Continuosly Variable Transmission”, que significa transmissão continuamente variável, na tradução livre para o português.
A transmissão CVT não possui engrenagens, uma vez que é composta por duas polias de diâmetros variáveis, ligadas por uma correia metálica de alta resistência. Uma das polias é ligada ao motor do carro por meio do conversor de torque, enquanto a outra é conectada ao diferencial para transmitir a força do propulsor às rodas.
A operação do CVT por parte do motorista é idêntica à da transmissão automática de conversor de torque. Ela igualmente dispensa o pedal de embreagem e sua manopla possui basicamente as mesmas funções que a de um automático convencional: P (estacionar), D (dirigir), N (neutro), R (ré) e, por vezes, comandos como L (freio-motor) ou S (esporte)
Durante a condução do veículo, o condutor acaba notando que o CVT tem um funcionamento mais “liso” por não proporcionar trocas perceptíveis de marcha, visto que elas se alternam de maneira progressiva.
Justamente por não haver trocas entre marchas com relações fixas, o câmbio CVT acaba desagradando parte dos consumidores, que estranham o ruído contínuo do motor, sem a intercalação ou os leves trancos proporcionados pela troca das marchas.
Por conta disso, muitos fabricantes programam suas transmissões CVT para simularem mudanças de marchas. É o que a maioria dos carros com esse tipo de caixa já oferece nos dias atuais.
Vantagens do câmbio CVT
A principal vantagem do câmbio CVT em relação aos outros sistemas., é a economia de combustível.
As caixas mais novas desse modelo podem ser até 10% mais econômicas que as manuais. Isso porque as infinitas variações desse tipo de câmbio otimizam a performance do motor sem depender da velocidade exigida pelo acelerador.
Ou seja, o modo de trabalho por polias de tamanhos variáveis do CVT faz com que o motor funcione sempre em um ponto ideal, o que reduz o consumo de combustível.
– Conforto: o motorista não precisa se preocupar em pisar na embreagem nem trocar as marchas na alavanca, pois o câmbio faz isso sozinho. Isso contribui para reduzir o cansaço do condutor, principalmente em congestionamentos.
– Funcionamento mais suave: os carros com câmbio manual estão sujeitos a trancos a cada troca de marcha. No caso dos automáticos, a transmissão realiza mudanças de maneira mais suave e precisa, favorecendo o conforto dos ocupantes. De quebra, ele costuma fazer o motor operar a rotações mais baixas que um CVT nas arrancadas, fazendo o motor “berrar” menos.
– Durabilidade: os câmbios automáticos são feitos para funcionar da maneira mais eficiente possível. Isso contribui para a durabilidade dos componentes, uma vez que o sistema opera dentro de parâmetros definidos pelo fabricante – vale lembrar que o modo como o motorista dirige também influencia.
Ele costuma ser mais durável que uma caixa automatizada, ao mesmo tempo em que suporta cargas maiores de torque que um CVT. Por isso é costumeiramente usado por picapes médias e grandes, seja com motor a gasolina, flex ou diesel.
Um câmbio automático epicíclico tem vida útil de, pelo menos, 100 mil quilômetros, prazo que pode ser estendido por muito mais quilômetros se o motorista respeitar os prazos de manutenção (revisão, troca de fluido) especificados pelo fabricante.
Sinais de problema no câmbio
Vamos listar abaixo, alguns dos sintomas mais comuns relacionados ao baixo nível do óleo do câmbio automático. Se seu carro apresenta sintomas tais como mudanças bruscas, patinação, ruídos estranhos, aquecimento excessivo ou vazamentos, o dia em que você poderá se ver parado no meio da estrada pode estar mais perto do que você imagina.
Problemas nas mudanças de marchas:
Se seu carro automático apresenta mudanças de marcha bruscas ou trancos, que podem se mostrar como um tipo de soco quando as marchas trocam para outra mais alta, isto pode ser o prenúncio de problemas e o baixo nível de fluido pode ser o vilão. Se você percebe que as marchas demoram para entrar ou simplesmente parece desaparecer quando as mudanças acontecem, pode ser ainda pior, já que isto indica uma transmissão com falhas graves.
Patinação:
Este sintoma se manifesta com um aumento de giro do motor sem que o veículo acompanhe com um aumento na velocidade, muito parecido com quando o motorista fica com o pé apoiado no pedal da embreagem, acionando-o inadvertidamente.
Patinação é apenas mais um dos sintomas comuns de fluido baixo e não deve ser ignorada. Falta de fluido significa que as marchas não conseguem engatar direito.
Ruídos estranhos:
O normal é uma transmissão automática totalmente silenciosa. Entretanto, existem casos onde ruídos podem se manifestar, como por exemplo, quando o conversor de torque (agente que faz o papel da embreagem na maioria dos automáticos) está necessitando intervenção por desgaste natural, é possível escutar uma espécie de pulsação. Se você começar a escutar barulhos estranhos vindo da transmissão, é melhor levar para a oficina verificar o quanto antes. Barulho de metal ou mudanças bruscas ou duras podem também indicar baixo nível de óleo.
Aquecimento excessivo:
Calor é um veneno para o câmbio automático e se ele aumenta, isto significa que sua transmissão pode falhar a qualquer momento devido a baixo nível de fluido ou perda de suas propriedades físico-químicas. Trabalhar em temperatura alta é o principal motivo da morte prematura de um câmbio automático. Tudo ou quase tudo dentro do câmbio sobre severamente com o calor excessivo.
Vazamentos:
Um dos sinais mais óbvios é quando identificamos vazamento de óleo do câmbio. Uma mancha amarela ou vermelha em sua garagem deveria ser interpretada com a mesma preocupação de um sangramento. Além de ter a função de arrefecimento, o fluido da transmissão é vital para a capacidade de funcionamento da mesma. É muito importante verificar o nível de fluido do câmbio automático e ficar atento a vazamentos.
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